Rua Antônio da Veiga c/ Max Hering
Blumenau, sábado à tarde
SÓ MÚSICA, SEM SILÊNCIO
SÓ SOM, invasão invencível, invisível
insensível, exaurível, exaustível, incansável,
implacável cavou meu ser ao longo da tarde,
até finalmente desligar a música, músicas
e ainda restar um muro de motores.
Ilhados em Blumenau, cercados por combustível
por hora inesgotável,
motores a conta gotas, com passos um por um.
~
A música vem do silêncio
Silêncio. Silêncio. Silêncio por favor.
Vamos nos ouvir.
Vamos ouvir a música, ouvir música
mesmo quando parece não ser
música
Não há, Não Há música sem silêncio
~
As músicas vêm dos silêncios
Silêncios. Silêncios. Silêncios por aqui
Vamos ouvir, vamos nos ouvir
Vamos ouvir as músicas, ouvir músicas
mesmo quando parecem não ser músicas.
Não há. Não Há músicas sem silêncios.
~~~~~~
Leandro Gaertner
Blumenau e Itapema, 14 e 16 maio 2011.
2 comentários:
vc escreveu quando a média simples dos dias resulta no meu aniversário.
;)
Háaa....os sons do silêncio...quão suaves nos invadem...grave + agudo + ritmo = vida pulsando
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