comi, cantei, andei, deitei embaixo de
uma árvore na beira do mar e olhei bem
para o Sol, protegido pelas folhas do coqueiro.
Estava, estive esticado no chão, corpo todo
colado, de frente, de lado, de costas
abraçado na Terra_aquecendo ao Sol.
Fui até um restinho de mato e com,
versos, conversando, numa conversa desenhamos
nas nuvens, a três seres em verso
versando aos risos, às palavras, ao silêncio
do universo...
que às vezes não sei o que é abismo e o que é capim.
Meus queridos na partilha do verso!
Cantei, soprei, toquei, flautei, Pan espiou de novos
por meus olhos e universou! Quanto fogo!
Quanto calor! Quanta vida!
:Disse Pan: Vai comer e dormir! E sentir,
e sentir muito, como os dias são curtos e raros.
Ao acordares já será noite...
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Leandro Gaertner
Itapema, 12 maio 2011.
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