Rua Antônio da Veiga c/ Max Hering
Blumenau, sábado à tarde
SÓ MÚSICA, SEM SILÊNCIO
SÓ SOM, invasão invencível, invisível
insensível, exaurível, exaustível, incansável,
implacável cavou meu ser ao longo da tarde,
até finalmente desligar a música, músicas
e ainda restar um muro de motores.
Ilhados em Blumenau, cercados por combustível
por hora inesgotável,
motores a conta gotas, com passos um por um.
~
A música vem do silêncio
Silêncio. Silêncio. Silêncio por favor.
Vamos nos ouvir.
Vamos ouvir a música, ouvir música
mesmo quando parece não ser
música
Não há, Não Há música sem silêncio
~
As músicas vêm dos silêncios
Silêncios. Silêncios. Silêncios por aqui
Vamos ouvir, vamos nos ouvir
Vamos ouvir as músicas, ouvir músicas
mesmo quando parecem não ser músicas.
Não há. Não Há músicas sem silêncios.
~~~~~~
Leandro Gaertner
Blumenau e Itapema, 14 e 16 maio 2011.
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terça-feira, 17 de maio de 2011
Hoje acordei com o Sol alto
comi, cantei, andei, deitei embaixo de
uma árvore na beira do mar e olhei bem
para o Sol, protegido pelas folhas do coqueiro.
Estava, estive esticado no chão, corpo todo
colado, de frente, de lado, de costas
abraçado na Terra_aquecendo ao Sol.
Fui até um restinho de mato e com,
versos, conversando, numa conversa desenhamos
nas nuvens, a três seres em verso
versando aos risos, às palavras, ao silêncio
do universo...
que às vezes não sei o que é abismo e o que é capim.
Meus queridos na partilha do verso!
Cantei, soprei, toquei, flautei, Pan espiou de novos
por meus olhos e universou! Quanto fogo!
Quanto calor! Quanta vida!
:Disse Pan: Vai comer e dormir! E sentir,
e sentir muito, como os dias são curtos e raros.
Ao acordares já será noite...
~~~~~~~~
Leandro Gaertner
Itapema, 12 maio 2011.
uma árvore na beira do mar e olhei bem
para o Sol, protegido pelas folhas do coqueiro.
Estava, estive esticado no chão, corpo todo
colado, de frente, de lado, de costas
abraçado na Terra_aquecendo ao Sol.
Fui até um restinho de mato e com,
versos, conversando, numa conversa desenhamos
nas nuvens, a três seres em verso
versando aos risos, às palavras, ao silêncio
do universo...
que às vezes não sei o que é abismo e o que é capim.
Meus queridos na partilha do verso!
Cantei, soprei, toquei, flautei, Pan espiou de novos
por meus olhos e universou! Quanto fogo!
Quanto calor! Quanta vida!
:Disse Pan: Vai comer e dormir! E sentir,
e sentir muito, como os dias são curtos e raros.
Ao acordares já será noite...
~~~~~~~~
Leandro Gaertner
Itapema, 12 maio 2011.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Querido Pessoinha Atômica
Não quiseste o inglês? Oras!
Que danado és tu! Fiquei curioso,
me saiu fogo pelas ventas,
e suspirei
mas não muito, pois isso não me
importa muito
e suspirei, e pensei, pois é assim que
penso, por quê compartimentar o meu
Ser?
Sou todo questões: que que te valsastes
no português e no inglês e no português?
Vais pelos trilhos do ser e do estar?
To be
To be or not to be;
Toba.
To be = ser, estar!
É isto ou não é isto Pessoinha?
Ah! Deixa pra lá,
nem conheço inglês assim – tão bem.
Ficarei atento.
Que danado és tu! Fiquei curioso,
me saiu fogo pelas ventas,
e suspirei
mas não muito, pois isso não me
importa muito
e suspirei, e pensei, pois é assim que
penso, por quê compartimentar o meu
Ser?
Sou todo questões: que que te valsastes
no português e no inglês e no português?
Vais pelos trilhos do ser e do estar?
To be
To be or not to be;
Toba.
To be = ser, estar!
É isto ou não é isto Pessoinha?
Ah! Deixa pra lá,
nem conheço inglês assim – tão bem.
Ficarei atento.
~~~~~
Leandro Gaertner
Itapema, 12 maio 2011.
Itapema, 12 maio 2011.
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